domingo, 9 de março de 2008

08 de março Dia Internacional da Mulher

Mulheres,

Simone de Beouver (parceira de Sarte - filósogo do existencialismo);
Gala - musa inspiradora de Salvador Dalí - (pintor surrealista);
Julieta - construção histórica e idealizada da mulher criada pelo escritor William Shakespeare;
Zaha Hadid - Arquiteta israelense;
Lina Bo Bardi - Arquiteta Brasileira (que italiana que nada);
As arquitetas e Urbanistas Uberlandenses;
As arquitetas e Urbanistas Mineiras;
As arquitetas e Urbanistas Brasileiras;
Jane Jacobs - urbanista Norte-americana (urbanista??)
Janes Joplin
Madre Tereza de Calcutá;
Maria - aquela senhora, mãe de Jesus;
Madalena - aquela senhora..... de Jesus;
Atenas - cidade grega;
Camille Claudel - escultora: amante de Rodin;

Carla Péres;
Íris Steffaneli;
A última capa da Playboy;
Marilin Monroe;

Dilma Roussef;
Marta Suplici (a do relaxa e goza);
Hillary Clinton;
Mônica Levinski;
Rosa Luxemburgo;
Roberta Close (vai me dizer que não é?);


Não quero marcar semelhanças. Quero acentuar as diferenças. Os critérios de julgamento ficam a cargo do seu repertório ou até mesmo do seu preconceito.

Ah... as mulheres ... encerram em si a contradição. Simplificar entre boas e más; reduzí-las à sensualidade, produto cotidianamente vendido nas bancas, tv, cinemas e sites pornôs seria uma perversidade. Humanas, demasiada humanas. Ou produtos do capitalismo aumentando o número do exército de reserva do mercado de trabalho? Ou seriam empreendedoras de sucesso? Ainda cultivam a esperança de serem realizadas somente se possuírem uma família como as das propagandas de margarina??? As diferenças biológicas seriam suficientes para encerrá-las na condição de passivas??? O que é a mulher senão invenção histórica e cultural, que varia no tempo e no espaço. Mas entre este mar de interpretações, fincarei minha âncora nesta: se procurarmos no fundo, no fundo, qualquer diferença fundamental, ficaremos surpresos de verificarmos que a linha de fronteira entre homens e mulheres é tênue. Mas prefiro a criação humana. Não do que foi. Mas a potencialidade do que pode ser. Mulher, criação cultural. Variando no espaço e no tempo. Possível de novas revoluções silenciosas.

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