Raquel Rolnik é muito conhecida principalmente pelos profissionais que atuam na área do Urbanismo ou Planejamento Urbano. Sua atuação como chefe do Programa de Urbanismo do Ministério das Cidades tornou o assunto Planos Diretor Participativo um tópico muito debatido nos anos de 2005 e 2006 em que se apostou na possibilidade de um ordenamento e ocupação territorial menos excludente e alienante.
Sua indicação como relatora especial da ONU para Direito à Moradia acentua os espaços que o arquiteto e urbanista pode ocupar além de ser esta uma estratégia do governo federal buscando ampliar a atuação do Brasil na Organização das Nações Unidas. O trabalho acadêmico da arquiteta busca detectar a contradição existente entre a legislação que regulamenta a cidade legal e a realidade contraditória de ocupações tratadas como clandestinas pela grande mídia e mercado formal de moradia.
A demanda por moradia no Brasil é tema constante nos debates sobre as cidades brasileiras. Apesar de necessitar de uma análise mais aprofundada das efetivas ações do Ministério das Cidades, pensamos que este "boom" de moradia que vem caracterizando o Governo Lula deve-se à atuação dos Urbanistas dentro do Ministério e no Conselho das Cidades . Estes seriam os formatadores de uma política habitacional que há muito não existia no Brasil desde o fim do BNH. As pesquisas em torno da habitação avançaram muito todos estes anos mas percebemos que os gestores públicos continuam a tratar do assunto como assistência social e usando o modelo de habitação não muito diferente do modelo implantado pelo BNH (Banco Nacional de Habitação). Contribui para a reprodução deste modelo a cultura da população em sonhar com sua pequena "fazenda" ou "feudo" de lotes particulares muito pouco adensados e distantes dos centros urbanos. A atuação da arquiteta na ONU poderá também ser uma grande possibilidade de encontrarmos, ou melhor, recriarmos outros modelos de ocupação e moradia, visto que agora terá contato com a diversidade existente no mundo todo.
Livros de sua autoria:
A Cidade e a Lei - Ed. Studio Nobel
O que é Cidade - Ed. Brasiliense
São Paulo - Ed. Publifolha
Sua indicação como relatora especial da ONU para Direito à Moradia acentua os espaços que o arquiteto e urbanista pode ocupar além de ser esta uma estratégia do governo federal buscando ampliar a atuação do Brasil na Organização das Nações Unidas. O trabalho acadêmico da arquiteta busca detectar a contradição existente entre a legislação que regulamenta a cidade legal e a realidade contraditória de ocupações tratadas como clandestinas pela grande mídia e mercado formal de moradia.
A demanda por moradia no Brasil é tema constante nos debates sobre as cidades brasileiras. Apesar de necessitar de uma análise mais aprofundada das efetivas ações do Ministério das Cidades, pensamos que este "boom" de moradia que vem caracterizando o Governo Lula deve-se à atuação dos Urbanistas dentro do Ministério e no Conselho das Cidades . Estes seriam os formatadores de uma política habitacional que há muito não existia no Brasil desde o fim do BNH. As pesquisas em torno da habitação avançaram muito todos estes anos mas percebemos que os gestores públicos continuam a tratar do assunto como assistência social e usando o modelo de habitação não muito diferente do modelo implantado pelo BNH (Banco Nacional de Habitação). Contribui para a reprodução deste modelo a cultura da população em sonhar com sua pequena "fazenda" ou "feudo" de lotes particulares muito pouco adensados e distantes dos centros urbanos. A atuação da arquiteta na ONU poderá também ser uma grande possibilidade de encontrarmos, ou melhor, recriarmos outros modelos de ocupação e moradia, visto que agora terá contato com a diversidade existente no mundo todo.
Livros de sua autoria:
A Cidade e a Lei - Ed. Studio Nobel
O que é Cidade - Ed. Brasiliense
São Paulo - Ed. Publifolha
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